Plataformas piratas de streaming deixam de funcionar no Brasil após decisão da Argentina, diz Anatel
02/11/2025
(Foto: Reprodução) Mensagem de erro em aplicativos de streaming piratas foram publicadas nas redes sociais.
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que as operações de uma série de plataformas ilegais de streaming foram interrompidas neste sábado (1º).
Os serviços piratas estavam hospedados em servidores na Argentina e tinham milhares de consumidores no Brasil.
A derrubada ocorreu, segundo a Anatel, por decisão da justiça argentina. Como as plataformas estavam ancoradas no país vizinho, a medida impactou a oferta dos serviços ilegais no Brasil.
A ação é um desdobramento de uma operação da Argentina de combate a uma rede ilegal de distribuição de conteúdo audiovisual. O processo conta com a colaboração de uma série de entidades contra a pirataria, como a Aliança Contra a Pirataria Audiovisual (ALIANZA).
A Anatel afirmou que não integra o processo que levou à interrupção dos streamings piratas. A agência também informou que, além dos aplicativos desativados neste sábado, outros ainda estão sendo interrompidos.
De acordo com a autarquia, mais de 30 plataformas foram encerradas neste final de semana como consequência direta da ordem judicial argentina. Um dos serviços derrubados é o 'My Family Cinema', popular no Brasil.
Alerta aos consumidores
Anatel inaugura laboratório de combate aos aparelhos de 'gatonet'
O combate à pirataria é uma das frentes de atuação da Anatel. Ao longo dos últimos meses, a agência tem lançado ações para enfrentar o mercado ilegal de distribuição audiovisual e dos aparelhos TV Box, popularmente chamados de "gatonet"
A agência afirma que o consumo de conteúdos por meio de plataformas ilegais e dos aparelhos TV Box pode trazer riscos ao consumidor.
Segundo a Anatel, estes serviços podem abrir portas para que dados dos consumidores sejam roubados por criminosos.
A utilização das plataformas e dos aparelhos piratas também podem levar a ataques cibernéticos e violações de segurança.
"É importante lembrar ao consumidor brasileiro que assine apenas serviços regulares no país e que desconfie de pacotes ofertados a valores muito baixos e/ou por fornecedores desconhecidos", diz a agência.